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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Destaque para o autor Yuri Vieira e os seus livros publicados no agBook

Yuri Vieira estudou na Universidade de Brasília entre 1992 e 1997. Passou pelos cursos de Artes Plásticas, Engenharia Florestal e Letras, sem se formar em nenhum deles. Em 1998 publicou o livro A Tragicomédia Acadêmica – Contos Imediatos de Terceiro Grau, com histórias fictícias e bem-humoradas sobre a universidade.
O primeiro conto foi inspirado em uma professora de sua namorada. “Ela reclamava tanto de uma professora de Psicologia que me inspirou a escrever”, explica. O conto chama-se Maria Eu-gênia e fala sobre uma mulher histérica e egocêntrica que não aceita opiniões alheias. Ao todo, 19 histórias formam o livro de 170 páginas com ilustrações de Túlio Caetano, que estudou Publicidade na UnB na mesma época de Yuri.

Entre elas, está a emblemática Abominável Homem do Minhocão
, que descreve a saga de um professor de Ciências Sociais que se escondeu no esgoto do Instituto Central de Ciências (ICC), para fugir da ditadura. Mais de 20 anos se passaram e o homem foi encontrado sujo, peludo e fedido, assombrando quem passava pelo prédio.

“Na época que eu comecei a escrever o livro, estava muito frustrado com a universidade e já tinha mudado de curso várias vezes”, declara. Yuri se debruçou sobre os contos de outubro de 1996 a maio de 1997. Ele morava na Casa do Estudante (CEU) e vivia a universidade 24 horas por dia. “Conheci muita gente e sempre ouvia as reclamações”, diz. “Estava deprimido com a situação da universidade e a forma que encontrei para lidar com isso foi tirar sarro”.
Ainda assim, o escritor, que também é cineasta, lembra-se da vida acadêmica com carinho. “Eu adorei estudar na UnB e tenho orgulho de falar isso”, afirma. Para ele, a maior conquista da vida universitária foi escrever o livro. “Considero o livro meu diploma”, pontua.


RECONHECIMENTO - A publicação recebeu elogios dos escritores Millôr Fernandes, Olavo de Carvalho e Lygia Fagundes Telles. Yuri pegou, ainda, carona nas palavras de Hilda Hilst, que convidou o rapaz a morar com ela em São Paulo e ajudá-la a organizar a biblioteca e as correspondências da casa. Ele fez o primeiro site da escritora, que está no ar até hoje. A empreitada durou dois anos e deu a ele a chance de trocar experiência com a veterana.
Abraços,
Time agBook

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